Síndrome de Fournier, sintomas e tratamentos

A Síndrome de Fournier, também conhecida como gangrena sinérgica ou de fournier, é uma doença infecciosa grave e rara, que atinge a região perineal e genital, entre o ânus e a genitália.

De tal forma, a doença leva o paciente ao comprometimento dos tecidos moles da região afetada, ocasionada pela infecção bacteriana. Ao seu comprometimento, o paciente poderá sofrer de trombose dos vasos locais, levando a um estado de necrose do tecido.

 

Quais os sintomas da Síndrome de Fournier?

A infecção bacteriana característica da doença é capaz de provocar a interrupção da circulação do sangue na região, o que leva ao estado de trombose e posteriormente morte do tecido.

Nesse sentido, constata-se que os sinais que o problema apresenta podem ser bastante incômodos e dolorosos para o paciente. Entre eles, destacam-se:

  • Vermelhidão da região afetada;
  • Forte dor local;
  • Febre que pode ultrapassar 38ºC;
  • Mau cheiro e inchaço do períneo;
  • Calafrios;
  • Drenagem da secreção serosa

Assim sendo, tais lesões provocadas pela infecção ocorrem normalmente no escroto e no pênis, no caso dos homens, e na vulva ou virilha no caso das mulheres.

As causas da doença são variadas, dessa forma, a observação e a atenção aos sintomas é importante ser considerado.

Quais as principais causas?

Conforme dito, a causa da síndrome se dá devido a uma infecção bacteriana, havendo três especificações para essa infecção, podendo ser Gram positiva, negativa ou anaeróbia.

Dessa forma, algumas das principais razões que levam o paciente a ter a infecção relacionam-se com:

  • A falta de higiene íntima;
  • Acumulo de bactérias em protuberâncias e enrugações da região;
  • Obesidade;
  • Infecções menores, como no trato urinário;
  • Evaporação do suor em excesso;
  • Sepse;
  • Trombose;

Assim também, a condição tem como um dos principais afetados pacientes diabéticos e, em sua maioria, os homens são os mais acometidos pelo problema. Cirrose, hipertensão, e o uso indiscriminado de drogas e antibióticos também podem contribuir para o surgimento da doença.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da doença ocorre após a examinação do paciente por exames de imagem, como a ressonância e a tomografia computadorizada, como também exames clínicos e laboratoriais para análise da bactéria causadora da infecção.

O especialista analisará a extensão e gravidade das lesões na região afetada, levando ao conhecimento da causa e dando início ao tratamento.

Apesar de raro e grave, esse é um problema que tem cura, e existem alguns tratamentos que serão passados para o paciente conforme o diagnóstico e situação do estado do problema.

Primordialmente a síndrome de Fournier é tratada através de antibióticoterapia e intervenção cirúrgica, onde ocorre a remoção do tecido infeccionado/necrosado e a drenagem dos fluidos purulentos.

Em casos severos, quando o tecido está muito comprometido, o especialista poderá realizar a cirurgia de reconstrução da região íntima.

O tratamento também poderá ser realizado através do uso de medicamentos antibióticos, seja por via oral ou venosa. Entre eles,  os mais utilizados são a Vancomicina, Penicilina, Clindamicina e Metronidazol.

Outra alternativa auxiliar para o tratamento da doença é a oxigenoterapia hiperbárica. Esse é um tratamento onde o paciente é submetido a inalação do oxigênio 100% puro sob uma pressão até 3 vezes maior que a pressão atmosférica.

Desse modo, o oxigênio inalado trará efeitos terapêuticos para o corpo do paciente, combatendo infecções e levando o gás para as regiões afetadas, compensando assim a deficiência nas feridas.

Por fim, com a reconstrução do períneo através da cirurgia em casos graves, o paciente poderá ser submetido ao procedimento de colostomia, com o intuito de evitar a contaminação da região pela excreção.

Como prevenir a doença?

Visto que a causa da doença se da pela infecção bacteriana do períneo, a síndrome pode ser prevenida mantendo a boa higienização da região genital, bem como evitar a ingestão de alimentos ricos em açúcar, que aumentam a proliferação bacteriana.

Tratar dos problemas que podem desencadear a síndrome é outro passo a ser tomado, portanto, controlar a diabetes e evitar o consumo de álcool e drogas é um ponto necessário.

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