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Você é daqueles que, ao sentir uma dor, já começa o seu autodiagnóstico? Com direito a pesquisas no “Dr. Google”? Cuidado!

O autodiagnóstico, ação que parece inocente, pode gerar complicações para a sua saúde e até ter o efeito contrário, prejudicando, ainda mais, a sua dor, ou camuflando a real origem do problema.

Não podemos negar que a internet facilitou o nosso acesso às informações e é uma ótima fonte para manter a sociedade consciente e antenada. O problema é quando usamos dela para nos autodiagnosticar. Essa tarefa deve ser feita por um profissional, mediante uma avaliação personalizada. Sem contar que nem sempre as fontes escolhidas para a pesquisa são confiáveis.

Neste artigo, você vai entender melhor sobre os riscos da automedicação e a importância de consultar um especialista para um diagnóstico preciso e tratamento seguro.

O que é o autodiagnóstico?

O autodiagnóstico é a ação caracterizada pela prática do paciente identificar os sintomas no próprio corpo e tirar suas próprias conclusões a partir de pesquisas, normalmente feitas na internet.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), em 16 capitais brasileiras, com 2.340 indivíduos, 40% das pessoas têm o hábito de se autodiagnosticar pela internet, consultando o Google.

Além de citarmos o que estamos sentindo para obter uma informação no Google, outra prática comum é ao recebermos o resultado de um exame. Antes mesmo de levarmos ao médico, pesquisamos sobre algum termo, sobre as taxas ideais e qualquer outra informação para termos uma ideia do nosso quadro.

Porém, o Google não consegue abranger as especificidades que um diagnóstico médico abrange, nem mesmo as particularidades de cada indivíduo, por isso o risco.

Por que as pessoas costumam realizar o autodiagnóstico?

Os motivos que levam as pessoas a realizarem o autodiagnóstico são inúmeros. Muitas vezes, consideram os sintomas relativamente simples, e não querem se deslocar a um hospital ou clínica para receber o diagnóstico. Outras vezes, os indivíduos se consideram “experientes”, por já apresentarem os mesmos sintomas anteriormente.

Outro motivo referente ao autodiagnóstico, que merece a nossa atenção, é a falta de acesso aos serviços de saúde. Muitas vezes, uma consulta pode levar semanas para ser agendada. Além disso, outro entrave, é o tempo de espera pela consulta já agendada, que pode dificultar o dia a dia de quem possui outras obrigações, como estudo, trabalho e filhos, por exemplo.

É importante destacar, também, que o autodiagnóstico foi potencializado no período da pandemia. Muitos pacientes, pelo medo de se deslocarem até um centro médico, acabaram se autodiagnosticando pela internet e até se automedicando.

Quais são os riscos do autodiagnóstico?

Como já citado ao longo do texto, são vários os riscos do autodiagnóstico. No intuito de buscar uma resposta rápida para o que está sentindo ou tomar um medicamento por conta própria para aliviar os sintomas, muitas pessoas acabam se prejudicando.

Confira alguns riscos:

Informações falsas

Na internet, qualquer pessoa pode receber o título de “médico” e escrever sobre várias coisas, mesmo que não tenha um conhecimento aprofundado sobre aquilo. Por isso, nem sempre as fontes serão confiáveis, sem contar que os sintomas apresentados podem estar relacionados a várias condições, e os cibercondríacos, termo usado para identificar pessoas que realizam autodiagnóstico na Internet e tomam aquilo como verdade para suas vidas, acabam se identificando com qualquer tipo de doença que aparecer.

Mascarar sintomas

A automedicação, proveniente do autodiagnóstico, pode, de fato, mascarar os sintomas e esconder o que você realmente tem.

É claro que, se ao sentir uma dor e um pouco de febre, achando ser um simples resfriado, você tomar um medicamento para aliviar os sintomas, isso vai, de fato, ocorrer. Mas na realidade, por não saber exatamente o que se tem, porque esses sintomas podem ser de várias condições, a raiz do problema vai permanecer ali, no seu organismo. Afinal, você não tratou a doença, apenas aliviou os sintomas, devido aos medicamentos tomados.

Atrasar tratamento

Como a doença não é tratada, a automedicação acaba atrasando o tratamento adequado. Isso porque, com a inexistência dos sintomas, após medicada, a pessoa deixa de procurar um especialista e, somente quando a condição atinge um quadro pior, que a ida ao médico será priorizada, o que deveria ser feito no início da manifestação dos sintomas.

Provocar intoxicação 

Ao se medicar, você sabe qual a dose e período correto de administrar o medicamento? Quando tomamos uma dose muito alta de algum remédio, ou quando seu uso é atrelado a outros medicamentos, pode ocorrer a intoxicação.

Se você acredita que isso só é possível com medicações mais complexas e fortes, saiba que um “simples remedinho” para dor de cabeça pode ocasionar isso. O problema é ainda mais grave em casos de crianças.

A importância de procurar um especialista

Como você viu ao longo do texto, o autodiagnóstico pode ser bastante perigoso e é um risco que você não precisa correr. Para ter um diagnóstico preciso e seguro, além de um tratamento adequado, é essencial que se procure um médico especialista.

Ele é o profissional que possui os conhecimentos necessários para isso e, a partir de uma avaliação personalizada e detalhada, além de exames de imagem e de sangue, se necessários, identificará qual o problema e orientará da forma mais adequada.

A partir do diagnóstico, o especialista indicará o melhor tratamento, bem como dosagens e horários, e o acompanhará durante esse período.

E se precisar realizar algum exame de imagem, conte com a Magnus.

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